segunda-feira, 5 de março de 2012

Mulheres... o que desejam?



Mulher... o que ela deseja? Questão em aberto. Bem que Freud tentou, mas não conseguiu decifrar essa criatura enigmática e absolutamente contraditória: num instante frágil, e no momento seguinte forte como um rochedo, capaz dos maiores enfrentamentos. Da felicidade plena pode,  num instante, afundar em um poço de infelicidade – basta um mal-entendido –  a voz emudece, ou, sussurros viram gritos e risos se convertem em lágrimas, tudo num passe de mágica.

Como explicar tanta oscilação e como conter tanta emoção? Assim é a mulher, destinada a viver, conviver e prestar contas de uma torrente de emoções que permeiam sua vida e alteram seu humor.

O que ela deseja na prática? Deseja ser ouvida, compreendida e aceita. Num primeiro momento isso soa racional, mas não é. Ela quer ser ouvida com o coração, dispensada, portanto a lógica masculina, porque a demanda feminina não é lógica, é emocional. Razão e emoção são aqui inconciliáveis, o homem precisa ouvi-la com o coração para que ela se sinta aceita - o que corresponde a ser amada - ou não funciona.

Mulher é esse ser estranho, que quando não vê atendida a sua demanda por aceitação, se transforma numa fera, pensa como um tornado e tira de si forças arrasadoras... E a fragilidade? Quem disse que mulher é frágil? Mulher é sensível, não frágil, sensível, mas forte!

Dificilmente se vê um homem que, sozinho, sustente a casa, cuide dos filhos, faça as tarefas domésticas, olhe os deveres de casa das crianças, dê carinho, eduque e ainda tenha vida social, mas há milhares de fantásticas mulheres fazendo isso, pelo mundo afora, neste momento. É um mistério que ultrapassa a compreensão, até mesmo, de outras mulheres.

De onde sai essa força? Digo que é do coração. Mulheres foram feitas para amar. Amam os  filhos enquanto os gestam; depois que os geram; enquanto os amamentam; quando os embalam na madrugada; amam e sofrem quando eles adoecem, e continuam a amá-los com um amor ainda maior,  quando partem seu coração.

Mulher apenas ama, e, ama também o homem da sua vida, e com a mesma intensidade o odeia quando não é ouvida, compreendida, aceita... mas novamente o ama e convive com essa alternância louca de emoções.

Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; eu lhe farei uma ajudadora que lhe seja adequada. (Gen 2.18).

A vida sem a mulher não teria sentido algum, seria carente de amor, doçura, carinho, meiguice, encanto, beleza e, também, daqueles outros sentimentos que se contrapõem a estes, mas que contribuem para movimentar e dinamizar as relações, porque, afinal ninguém é perfeito!


Um lindo Dia Internacional da Mulher a todas!